No dia 18 de Maio, a Escola Professora Clarice Godoy promoveu uma excursão, onde alunos do 1º ano do Ensino Médio tiveram a oportunidade de viajar, juntamente com parte do corpo docente e a gestora da escola a capital pernambucana, Recife.
A viagem teve como objetivo principal a visita ao Museu do Homem do Nordeste, que conta a história do homem nordestino, através de um projeto da professora Bárbara Michele. O local abriga um acervo de mais de 1000 (mil) peças históricas e proporciona aos visitantes uma viagem pela cultura do homem dessa região do país. A recepção aos alunos foi excelente e, sem dúvidas, de uma riqueza muito grande em termos de aprendizado.
Após a visita ao museu, o grupo se dirigiu ao Parque Dois Irmãos, Zoológico, onde foi possível conhecer animais antes nunca vistos por muitos deles, um momento de descontração e de muitos olhares apreensivos em vista as inúmeras espécies ali expostas.
A presença de boa parte dos profissionais educadores (professores e administrativos), juntamente com a gestora Eliane Lopes e a professora Bárbara Michele, idealizadora do projeto, foi de total relevância para que tudo ocorresse tranquilamente durante toda a viagem.
Segundo a professora Barbara Michele:
"As experiências vivenciadas ao
museu Joaquim Nabuco, em Recife-PE, no dia 18 de maio de 2014, foram bastante
satisfatórias, pois os estudantes da Escola Professora Clarice Godoy, do 1º
Ensino Médio A e B, puderam materializar conceitos acerca do papel do homem na
sociedade no âmbito em que eles se desenvolveram, sejam elas condicionadas ou
reprimidas por grupos dominantes. É interessante concluir que a capacidade de
abstração em que a sala de aula proporciona, a pesquisa observatória
complementa a materialidade dos conceitos. Ao contrário do que acontece na
escola, onde a formação se dá pela frequência diária às aulas, a visita ao
museu pode viabilizar diferentes experiências distintas nos estudantes, cada um
observou, compreendeu e absorveu o que estava exposto ou escrito de maneira
diferente. O aprendizado no museu teve, enfim, um caráter único, sempre
condicionado à experiência individual do aluno, isso variou conforme a
percepção segundo o contexto da visitação, ora no museu e ora no Zoológico.
É importante ressaltar que os
estudantes puderam compreender que vários grupos “dominados” resistiram e
existiram durante o tempo, produzindo e construindo suas memórias para gerações
futuras, como também analisar que os “dominadores” construíram ideologias e
artificies para reprimir a evolução de culturas ainda em desenvolvimento
cultural, no entanto, reprimindo todo conhecimento prático, literário,
religioso e cultural de sociedades africanas e indígenas, onde cada qual
resistiu de maneira estratégica e adoptável ao seu tempo. Assim, a proposta
pedagógica finaliza com a visita ao Zoológico para percepção e separação do
termo natural biológico do termo social e cultural. Por fim, podemos observar o
interesse dos discentes em meio às exposições naturais e culturais, em que os
espaços-físicos proporcionaram aos mesmos."
Durante a viagem.
Chegada em Recife: pausa para o lanche.
Após chegada: estirar as pernas.
Raízes aéreas de um Ficus na calçada. Professora Hartênia
Chegada ao Museu do Homem do Nordeste
Primeira impressão - Museu do Homem do Nordeste
Museu do Homem do Nordeste -
Primeiro espaço - conversa com Luan Nascimento (monitor)
Parque Zoológico Dois Irmãos
Parque Zoológico Dois Irmãos - registramos quase tudo
Parque Zoológico Dois Irmãos - Ema
Fonte: Tardecas
Nenhum comentário:
Postar um comentário